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Nostalgia: Um Final Fantasy que não é da Square Enix! [ANÁLISE/REVIEW]


Como o titulo imenso descreve, vou falar de um RPG obscuro (ou talvez não) que se assemelha bastante aos RPG's tradicionais, principalmente a série Final Fantasy em si, mas explicarei isso melhor no decorrer da Review.


ENRENDO DO GAME


Em uma antiga torre camuflada entre as montanhas se encontra uma garota sendo forçada a remover um objeto do pedestal ao qual uma profecia misteriosa o envolve. Porém quando tudo parece está perdido um homem desconhecido aparece e interrompe o ritual misterioso dando inicio a uma fuga desesperada, mas não somente isso, um grande mal espreita sobre as ações presenciadas por esse homem.


INFORMAÇÕES TÉCNICAS


O projeto foi anunciado primeiramente através de uma revista japonesa em 2008 onde foi revelado a parceria entre a Matrix Software e Red Entertainment juntamente com a Tecmo para o desenvolvimento do game. Os produtores visavam um RPG tradicional ao qual sua dificuldade fosse acessível a todos. E finalmente o game foi lançado no japão ao cargo da empresa Ignition Entertainment em 06/11/2008 e pro resto do mundo em 23/10/2009.


Sua estreia foi mediana devido o jogo ter saído no fim da vida útil do Nintendo DS e sendo anunciado juntamente com outros grandes títulos que estava sendo anunciado por outras empresas e também pela Ignition para o Wii, seu nome era Muramasa: The Demon Blade. O game vendeu aproximadamente 8,000 cópias na primeira semana até aonde sabemos.

Trailer do Game



  • Shane BettenhausenDiretor. Trabalhou nos seguintes projetos: Murasama: The Demon Blade (Wii) leve participação em: SkullGirls (PC/Play3) e Rocket League League (PC).
  • Mamoru IwahoriDesigner. Trabalhou em Final Fantasy III (DS), Final Fantasy IV (DS) e teve seu nome citado em Final Fantasy: The 4 Heroes of Light (DS).
  • Yoshiteru Tsujino: Designer e Artista. Trabalho em Tengai Makyō: Ziria (PSP/XBOX 360). Esse artista cuidou das artes conceituais e designer dos personagens.
  • Takahiro Yonejima: Programador. Trabalhou em Final Fantasy IV (DS), Final Fantasy: The 4 Heroes of Light (DS) e Lost in Blue 3 (DS).
  • Kaori Komori: Musico. Trabalhou em Okami (Play2), Devil May Cry 4 (PC/Play3) e Fire Emblem: Awakening (3DS)
Não é apenas um acerto do destino, a empresa que desenvolveu os remakes de Final Fantasy para DS é a mesma que deu o ponta-pé inicial para a criação desse jogo.


PERSONAGENS


Falarei apenas dos jogáveis e terá uma modesta quantia de spoiler presente em suas descrições.

Edward Brown


Ou simplesmente "Eddie". O filho solitário do grande e bem sucedido aventureiro Gilbert Brown. Ele decide se tornar um aventureiro para saber o que aconteceu com seu Pai, mas no decorrer dessa pequena jornada pessoal ele descobre que há muito mais por trás desse misterioso desaparecimento.

Pad Remington


Um jovem garoto que vive na parte mais modesta de Londres. Separado de seus pais quando ainda era muito jovem ele aprendeu a sobreviver nas ruas, ajudando e protegendo outras crianças que vivem na mesma situação. Inicialmente encara ser um aventureiro como uma perda de tempo ao qual isso não levará a nada.

Melody Farklight


Melody é uma aprendiz de feiticeira que cresceu isolada da sociedade moderna em um pequeno vilarejo chamado Merville Village. Por ser uma garota solitária ela desenvolveu um temperamento egoísta e nada sociável. 

Fiona


Fiona é uma garota misteriosa sem passado, ao qual não se lembra de nada a não ser seu próprio nome. Ela é salva pelo aventureiro Gilbert Brown de uma estranha organização denominada Ancient Father's Cabal. (O designer do retrato dela estranhamento deixaram assim...)


MECÂNICAS DO GAME

  1. Batalhas por Turno: É um jogo que segui os mods ao qual ele foi originado. Apresenta algumas modestas mudanças, mas nada de fato "original". Seus combates são rápidos e de certa forma calmos. mas... possui algo "inovador" aqui. Em determinadas missões diferentes NPC's importantes para a história vão acompanha-lo e eles contam sim nas batalhas, auxiliando seu grupo, mas sem está propriamente "presente", pois eles não sofre danos do inimigo.
  2. Adventurers Association: Aqui é o lugar aonde você pode pegar missões alternativas, ou as chamadas sidequests. Nesse lugar é lhe dado missões de acordo com seu rank de aventureiro. No inicio do jogo não recomendo muito focar nelas, mas no pós-game é uma boa se quiser aproveitar ao máximo o titulo.
  3. Mapa Mundi: O foco principal. você na posse de um dirigível vai navegar pelo imenso mapa em busca de artefatos ou simplesmente dá continuidade a história. O interessante aqui é que você pode esbarrar em dirigíveis inimigos e iniciar uma batalha aérea em diferentes alturas ao qual afeta drasticamente os encontros aleatórios. Também existe esse adicional ao qual o próximo objetivo do jogo é marcado no mapa, para que o jogador otimize seu tempo de gameplay.
  4. Batalhas com Aeronave: Juntamente com a exploração do grande mapa mundi, as batalhas usando o dirigível tem grande importância. Geralmente são as batalhas mais "perturbadoras", pois os inimigos aqui são muito mais fortes que os das dungeons convencionais. As batalhas ocorrem da seguinte forma, cada personagem tem o controle de determinada parte do dirigível e todos eles tem uma ação separada, ou seja, igualmente nas batalhas comuns.
  5. Customização: Seus personagens não possuem uma customização em se, mas todas as armas as quais eles usam em combates são visíveis a customização de verdade está envolvida com seu Dirigível que pode ser alterado várias partes de acordo com os itens equipados, isso torna o fator "colecionador" bem alto aqui.
  6. Skills Upgrads: De certa forma é o conceito mais importante das batalhas, pois é necessário tanto para os batalhas comuns quanto as aéreas. Cada personagem possui suas próprias listas de habilidade tanto de campo quanto do Dirigível, porém dividem os mesmos pontos. Evoluindo as skills você consegui uma melhor eficiência em batalha e até liberar novas habilidades, mas atenção, algumas só se tornam disponíveis após o avançar da história juntamente com o upgrads de outras habilidades da mesma linha evolutiva. Todavia tenha cuidado, pois ao chegar aos 9999 SP você não ganhará mais nada e isso de certa forma é um grave erro de programação, já que é nítido que você pode perder pontos preciosos se não viver prestando atenção ao seu menu a cada level up.




ANÁLISE DO GAME


Esse game foi criado usando a mesma engine dos Finais Fantasy listados e até mesmo para os remakes do Romacing SaGa de gameboy, sistemas praticamente idênticos a diferença é que ele não possui um nome famoso em seu titulo. Uma boa tentativa para desenvolver uma quem sabe "franquia" que falhou, mas mesmo assim não foi um fracasso total. Deram vida a um jogo carismático e muito bonito visualmente.


NOTA

No critério de analise eu realmente não consigo analisar as coisas direito, já que eu não tenho frescura pra jogos, joguei gostei, pá, ta uma maravilha, porém tentarei ser o mais critico possível.

  1. Gráficos: São os mesmo presentes nos remakes solicitados pela Square Enix para o portátil DS. Ela realmente gostou desse estilo e o usou bastante na geração passada.
  2. Animações: Incrivelmente são muito bem trabalhadas e bastante exploradas pelo jogo, talvez tenha sido um "teste" para ver o poder total da engine.
  3. Jogabilidade: Para jogadores de RPG's mais exigentes é um game modesto. Você não vai encontrar nada de fato "inovador", porém... eles podem impressionar seus olhos levando em conta o esforço da equipe em criar um jogo bonito e competente.
  4. História: O inicio é bem ao estilo "Indiana Jones" e aqueles seriados de aventura que passavam na Record na hora do almoços. Querendo ou não é o diferencial dele em criar uma história fantasiosa em nosso próprio mundo, envolvendo toda aquela atmosfera da década de 40 a 50. Simplista a primeira vista, mas que se torna complexa ao avançar cada vez mais. 
  5. Musicas: Os artistas convocados para compor as musicas do jogo são muito experientes e sabiam o que estavam fazendo. Realmente, belas melodias mais focadas na ambientação.
Musica: Airship Battle



Musica: Rio de Janeiro



NOTA FINAL: 8.0

Você deve ter notado a tal OST com "Rio de Janeiro"(bom, eu não resistir... desculpa..). Brasil faz uma participação bem ativa sendo o ultimo país "continente" a ser visitado e que dá conclusão ao enrendo. Acho que foi a unica vez que deram importância pra essa "terra de ninguém" em algum jogo de videogame/filme ou qualquer mídia de entretenimento. Não posso mentir, fiquei de certa forma orgulhoso com esse simplório reconhecimento...


RPG de certa forma esquecido, mas extremamente memorável para aqueles que o conhecem. Tenho um carinho especial para aqueles jogos que criam todo um mundo e dão muita importância para todos os personagens, eles sendo jogáveis ou não. Esse game merece ser jogado e mais ainda, merece seu respeito.

4 comentários:

  1. Eu zerei esse jogo e recomendo viu sensacional muito legal a sua jogabilidade e muito cativante.

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    1. Sim! Peca bastante no assunto "dificuldade", mas é um game muito carismático e vale apena conhece-lo kkkk

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  2. Faz um tempo que esse jogo está na minha lista, gostei do post, acho que agora vou começar ele.

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    1. No começo é meio "monótono", mas depois as coisas vão melhorando kkkk'
      E obrigado pela confiança em comentar!

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