Tecnologia do Blogger.

Análises

Blogger templates

Etrian Odyssey III: Uma bela e curta despedida [ANÁLISE/REVIEW]

Ultima review da trilogia Etrian Odyssey disponível para o DS e dessa vez a Atlus finalmente conseguiu enxergar valor histórico na série para lhe dá o devido respeito tanto ao titulo como seus fãs. Já vou dizendo que se você conseguiu jogar os outros 2 até o fim mesmo com seus vários defeitos nesse aqui você vai te emocionar.


Se ainda não viu a análise do primeiro game: EO1
Se ainda não viu a análise do segundo game: EO2




ENRENDO

No vasto oceano em uma grande ilha existe um lugar chamado Armoroad ao qual a 100 anos prosperava ao lado de Yggdrasil usando de uma tecnologia muito avançada. No entanto um colossal terremoto venho a afundar o centro da cidade criando um grande abismo no local que um dia foi chamado de prospero, levando consigo todo o progresso cientifico feito. E então foi descoberto que o abismo levava ao grande labirinto de Yggdrasil. Dês de então exploradores de todo o mundo se reúnem em Armoroad em busca de resolver o grande mistério por trás desse acontecimento e provavelmente ao encontro de grandes riquezas.


INFORMAÇÕES TÉCNICAS


 Lançado e produzido pela Atlus na seguinte data 01/04/2010 e depois pro resto do mundo em 21/09/2010. O jogo foi surpreendentemente MAL recebido pelo Metacritico e seus fãs por motivos que até agora não consigo compreender o porque de tal recepção comparado ao seu titulo anterior.

Trailer do Game


  • Shigeo KomoriDiretor. Trabalhou nos seguintes projetos: Shin Megami Tensei: Persona 3 (PS2), K-ON! Houkago Live!! (PS3 e PsP), Etrian Odyssey Untold: The Millennium Girl (3DS).
  • Yuji HimukaiIlustrador. Trabalhou em Nora To Toki no Kobo: Kiri no Mori no Majo (DS), Kumatanchi (DS) e Ishika to Honori (VN).
  • Yoshihiro KomoriProgramador. Fez parte de Rule of Rose (PS2), Onimusha 2: Samurai's Destiny (PS2) e Blue Dragon (Xbox360).
  • Yukari YokoroChefe de Designer. Trabalhou em Little Princess: Marl Ōkoku no Ningyō Hime 2 (PS1), Shi Megami Tensei: Noctune (PS2) e Etrian Odyssey I (DS).
O time de desenvolvimento é o mesmo do Etrian Odyssey I e II, a equipe não sofreu alterações.


CLASSES

Todas as classes foram renovadas, mas algumas delas possuem funções semelhante as dos jogos anteriores.

Prince/Princess


Os Soberanos apesar de não ser uma grande força ofensiva eles podem vir a comandar seus aliados tanto da linha de frente quanto pela linha de trás, guiando e influenciando na moral do grupo durante e após o combate, prestando auxilio a todos independente da situação.

Gladiator


Possuidores de uma força ofensiva invejável, eles portam técnicas poderosas que combinadas a outras vão massacrar qualquer criatura que os ameace. Suas armas preferidas são os bastões, mas também trabalham muito bem com as espadas.

Hoplite


Esses guardas de coração tão fortes quanto a ponta de suas lanças não se importam de sofrer dano no lugar de seus aliados, pois quanto mais dor sofrem mais poderosos se tornam. São rápidos o suficiente para trocar entre as linhas de combate em quanto causam dano no inimigo, entretanto se ele for a unica coisa que está entre você e a morte então escolha bem seu papel na batalha.

Buccaneer


A classe mais traiçoeira dos sete mares. São guerreiros que desconhecem o significado da honra pela espada e vão usar de todos os truques sujos para obter a vitória, independente do preço a se pagar. Armados com armas de fogo e Rapieiras vão tornar a batalha contra qualquer adversário um grande jogo de cartas, e nesse jogo as cartas serão escolhidas por você.

Ninja


Treinados dês do nascimento na arte da ilusão, seus truques mentais e alta pericia no uso de Armas letais e armamentos explosivos vão transformar as batalhas em um pequeno jogo de azar. Seus truques mais perigosos podem demolir o pior dos inimigos, mas nesse jogo de azar somente suas habilidades não vão garantir a vitória.

Monk

Mestres nas artes do punho de ferro. São capazes de empunhar armas, mas abrindo mão de suas habilidades secretas. Treinados para atingir a paz interior e possuidores de todas as técnicas de longevidade conhecidas, os torna os aventureiros mais desejados em um grupo que busca avançar pelos grandes perigos do labirinto.

Zodiac


Aqueles que buscam o intendimento do cosmo e toda a vida a sua volta, este são os magos mais avançados tecnologicamente. Seus corpos foram difundidos a um conhecimento antigo, lhe dando poderes para manipular a energia a sua volta. Sua cooperação é de extremo valor para a sobrevivência.

Wildling

Um povo antigo que se recusa a abandonar suas tradições. A pesar de serem exímios usuários de lança seu verdadeiro poder está muito alem de armas empunhadas em suas mãos, mas sim na conjuração de bestas selvagens para aterrorizar o campo de batalha em quanto causam diversos status negativos, neutralizando toda e qualquer ameaça.

Arbalist

Diferente de seus primos survivalista, eles não foram feitos para sobreviver, mas sim para destruir. Seu conhecimento gira totalmente em volta da mecânica/robótica, aperfeiçoando continuamente suas munições e seu poderosos crossbow ao qual pesa mais que seu próprio corpo. Tanto seu corpo e mente foram treinados para caçar as piores criaturas imagináveis pelo homem, seja no mar ou pela terra, eles vão aniquilar tudo o que estiver em sua mira.

Farmer


São aldeões que não possuem os requisitos necessários para adentrar o labirinto, mas sua força de vontade torna isso possível. Mesmo sem manejar qualquer tipo de arma ou ter a força para matar, seus truques e valentia podem vir a ser um triunfo para seus aliados.

Shogun


Os lendários capitães de guerra ao qual vivem pela lâmina da espada. Empunhando não uma, mas duas katanas, esses guerreiros de olhar frio vão fatiar tudo o que estiver em seu caminho para alcançar seus objetivos.

Yggdroid


Poderosas maquinas de guerra criadas para se opor ao mal. Tanto seu corpo quanto a tecnologia usada são desconhecidos, tudo o que você precisa saber é que eles estarão ao seu comando independente da situação.



MECÂNICAS DO GAME

  1. Limit Skill: É outra alteração do sistema "Boost", mas dessa vez eles tentaram fazer algo mais "complexo" ao qual é necessário um determinado numero de personagens para executar a habilidade, ao qual serão encontradas no decorrer do jogo ou adquiridas por sidequest. Essas habilidades podem ser ativadas de acordo com 2 requisitos: Todos os personagens escolhidos para usar a habilidade devem está vivos e somente 1 deles precisa está com a barra de limit skill full. Quando isso acontece você pode ativa-la sem perder sua ação no turno, como curar ou ativar um item, atacar ou usar alguma habilidade.
  2. Busca de informações: O bar agora não serve somente para aceitar sidequest, mas também é possível adquirir informações sobre inimigos, biomas, itens e até estrategias de batalha conversando com os NPC's presentes no momento. Tudo bem que boa parte deles são com o intuito de ajuda-lo a cumprir algumas missões, lhe dizendo de alguma forma como resolver os requisitos, mas achei uma cartada muito boa da Atlus em adicionar tal função, dá ao jogo uma imersão maior na aventura.
  3. Forjar Armas: Uma adição bem interessante que faz o jogador experimentar diferentes combinações de armas em diferentes batalhas. Para usufruir do sistema é requisitado ao jogador o mesmo material que ele usou para criar a arma ao qual ele deseja forjar "dá os upgrads", fazendo com que seja necessário derrotar algum boss ou coisa do gênero novamente para aperfeiçoar a arma do seu desejo. Pode vir a ser útil, depende muito da estrategia do jogador. 
  4. Sub-Classes: Essa é uma das principais adições a esse game. Você não entendeu errado, o jogo lhe da a opção de mesclar uma classe a outra, adquirindo assim as habilidades de dois guerreiros em 1! Isso lhe dá uma impressionante lista de possibilidades, sendo possível usar habilidades de uma classe determinada para fortificar outra, como: buffs, desbuffs, passivas e afins. Essa opção é introduzida ao jogo logo no inicio então você passará um tempo remoendo qual a melhor escolha de sub-classe para seus Heroes, mas não precisa se preocupar, pois é possível alterar a sub-classe.
  5. Sea Quests: Um novo modo de jogo presente que aumenta mais ainda a diversão proporcionada pelo game. Essa nova opção se resume a descobrir ilhas, nações e recursos para Armoroad em um Navio, explorando o vasto oceano você receberá muitas recompensas que vão ajuda-lo na aventura principal, porém o perigo se esconde em águas desconhecidas.
  6. Finais Alternativos: Possui ao todo 3 finais possíveis e dentre eles o final mais difícil altera completamente a história. O game lhe dá a opção de recomeçar o jogo com todos os equipamentos e itens caso queira conseguir ambos os finais. Não digo que é impossível conseguir o final verdadeiro na primeira jogatina, se você for um bom analista e entender rapidamente a situação que se encontra você vai querer saber o ponto de vista de "todos" antes de seguir o comando de alguém. Mas a dica principal é, seja desonesto.

ANÁLISE


Eu fiquei muito contente com as adições dadas ao ultimo titulo de DS, de fato fez meus olhos arregalarem de felicidade, pois me fez perceber que o jogo finalmente estava recebendo reconhecimento da própria empresa. Todavia ainda há coisas que não consigo compreender como as baixas notas dadas pelo publico e o metacrítico, como se as pessoas tivessem fechado a cara para as melhorias recebidas e curtiram a má programação do anterior como desculpa que aquilo sim era um desafio. Com essa mentalidade posso entender, já que fechar um game que foi feito para se passar "raiva" pode vir a se tornar um troféu, mas uma coisa você deve saber sobre todos os títulos dessa série, é que o seu desafio verdadeiro é completar todos os stratums e não achar que completar os 5 stratums será o final definitivo do jogo.


NOTA

No critério de analise eu realmente não consigo analisar as coisas direito, já que eu não tenho frescura pra jogos, joguei gostei, pá, ta uma maravilha, porém tentarei ser o mais critico possível.

  1. Gráficos: Recebeu um grande cuidado tanto no designer dos mapas quanto nas imagens a ser utilizadas, isso explica a demora para o desenvolvimento do game comparado aos anteriores.
  2. Animações: Receberam uma reformulação, mas ainda sim continuam simples.
  3. Jogabilidade: Foi melhor estudada e dando amplas formas de avanço para o jogador. Talvez isso quebre um pouco a dificuldade hardcore do mesmo, mas ainda mantendo o alto padrão das mecânicas da série.
  4. História: Citei no começo que o game recebeu a opção de múltiplos finais então tenha certeza que em questão de enrendo o game não falha na explicação, tudo foi melhor pensando tentando de alguma forma fugir da "caixa".
  5. Musicas: As composições continuam no padrão que a série fez. Musicas agradáveis de se ouvir e talvez memoráveis, depende muito do jogador.
Musica: Water Woods of the Submarine Ridge


Musica: The End of the Raging Waves




NOTA FINAL: 8.5

Esse game aos meus olhos juntou tudo o que tinha dado certo no 1 e no 2, removendo tudo aquilo que foi encarado como defeito nos anteriores, mas de alguma forma o publico viu isso como algo negativo, aceitando que os defeitos anteriores faziam parte da proposta (E eu continuo a acredita que isso foi usado como desculpa para um jogo lançado as pressas). Para aqueles que concluíram os games anteriores vão dizer que esse titulo é uma piada em questão de dificuldade, bom, eu não usuária esse termo porque a piada está no jogador. A dificuldade realmente cai a parte do momento que você forma combinações poderosas entre as classes e vendo que o jogo não limita mais o uso das habilidades se torna uma disputa de quem tem o maior poder de fogo entre você e os inimigos, mas ainda não se iluda pensando que é um jogo fácil, a dificuldade aqui ainda está acima dos RPG's casuais; Todavia é como eu continuo a dizer, fechar o game até o Stratum 5 não é o real final do jogo o desafio real da serie Etrian Odyssey é concluir os 6 biomas, somente ali, você será desafiado e pode ter certeza que o desafio está a altura dos seus irmãos.


Me divertir bastante neste ultimo jogo e tentei aproveitar tudo o que foi colocado no game. Essa foi uma despedida que ainda não caiu a ficha, já que seus dê mais títulos migraram rapidamente para os consoles da nova geração. É algo que me deixa extremamente feliz ao ver que Atlus abandonou o pensamento infantil de só possuir uma grande franquia em seu poder, que no caso é a série Shin Megami Tensei que ultimamente parece ter ganhado relação com a série Etrian Odyssey. Foi uma aventura que ao meu ver durou pouco, mas quem sabe algum dia, eu possa continua-la...

4 comentários:

  1. Interessante essa sua análise me fez querer jogar esse jogo tenho alguns na frente mas quando tiver um tempo jogarei com certeza.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É uma adição bem interessante a sua lista, sim assim posso dizer.

      Excluir
  2. Como eu faço para juntar duas classes?
    tem que fazer a história?zerar o jogo?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eita.. mals a demora pra responder kk!

      Pra juntar duas classes você precisa descobrir o reino antigo, no caso a cidade no fundo do mar, depois que você encontra ela fica disponível essa opção para você.

      Excluir